segunda-feira, 21 de julho de 2008

Esta é Salvador



Primeira grande metrópole portuguesa nas Américas, Salvador é uma cidade multicultural, folclórica, colorida, cheia de manifestações por todos os lados. Originária da mistura das raças e culturas dos portugueses, negros e índios - possui atualmente 2,7 milhões de habitantes, sendo a terceira mais populosa do Brasil. Dona de uma forte afrodescendência, espalhada pelos becos, ladeiras e ruas, o que é um de seus orgulhos. Sua geografia generosa, de 707 quilômetros quadrados, quase debruçada sob o mar, permitiu o desenvolvimento de uma das cidades mais belas do mundo, separada entre Cidade Baixa e Alta, com praias paradisíacas. Às belezas naturais e os sítios históricos - que se desenvolveram ao longo dos seus 458 anos de fundação a ser completada no dia 29 de março - fazem do turismo a principal fonte de renda.

Os atabaques e agogôs dos terreiros de candomblés, os capoeiristas no Mercado Modelo, as baianas típicas no Centro Histórico, o sincretismo religioso - que mistura às reverências aos orixás a santos católicos - torna Salvador uma cidade ímpar. Digna de seu povo sorridente, receptivo, festeiro e alegre. Em cada rito, em cada movimento, transcende a magia do seu povo.

Encantadora e berço de poetas e artistas ilustres da cultura brasileira, dos versos de Castro Alves e Gregório de Mattos, tornou-se conhecida mundialmente, pela literatura, através das histórias do escritor Jorge Amado. Foi cantada nas mais ternas melodias dos compositores Dorival Caymmi e Vinícius de Morais.

Sua vocação para gestar artistas se provou contínua e efervescente ao longo dos séculos. A cada década, surgiram ícones da cultura nacional, a exemplo, de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Tom Zé, pertencentes ao movimento Tropicalista e do cineasta Glauber Rocha. Da criatividade de Dodô e Osmar, na década de 40 do século passado, surgiu o trio elétrico, palco móvel que arrasta multidões, fazendo do Carnaval de Salvador a maior festa de rua do mundo nos dias atuais.

Por toda a cidade, há uma interação harmoniosa entre o antigo e o moderno. As estruturas seculares e prédios contemporâneos dão o toque da multiplicidade do que significa Salvador. É o acarajé borbulhante no azeite, as cores, sorrisos, as baías que delineiam parte de sua geometria.

São mais de 300 igrejas - relíquias de fé e arte, que vão do estilo barroco ao neoclássico - 11 fortes, construídos para sua defesa, sítios históricos, adaptados ao concreto dos prédios residenciais, ao setor hoteleiro, as praças, parques e praias.

É Salvador da Bahia, a cidade do sol, encanto e magia. Assim é Salvador de todos os cidadãos.

Cultura

“Na Bahia, a cultura popular entra pelos olhos, pelos ouvidos, pela boca (culinária tão rica e saborosa), penetra nos sentidos adentro, determina a criação literária e artística, é sua viga mestra. Determina, assim, a condição nacional da literatura e da arte: caráter popular presente mesmo na obra mais refinadamente intectual.”
(Jorge Amado)


Culinária, artesanato, manifestações populares e religiosas, arquitetura e memória. Somados, estes elementos constituem o legado de um povo: a sua cultura. Porém, tratando-se de Salvador, o conceito de cultura extrapola o limite de qualquer definição e compreende um universo inesgotável de riquezas, do qual o maior tesouro é mesmo o seu povo.

A mistura de credos, lendas, cores e raças, resultado da comunhão entre o indígena, o europeu e o africano, foi incorporada por Salvador e pode ser apreciada através de suas manifestações culturais cultivadas durante o ano inteiro. A capoeira, o candomblé, o maculelê e o Carnaval são algumas destas representações populares. Desde sua arquitetura secular, passando pela diversidade rítmica, até a sua literatura: tudo em Salvador da Bahia é único.

A magia desta cidade, que tanto encanta e seduz, é misteriosa como o namoro da lua como o mar, bela como o por do Sol do Humaitá, multidimensional como a cidade vista do alto do Elevador Lacerda, colorida como o Pelourinho, forte como a fé da população, frenética como o requebrado deste povo atrás do trio elétrico, preciosa como a sua arquitetura, gostosa como a sua culinária e incessante como o subir e descer das ladeiras. A forma como as pessoas interagem com todos estes ícones é o que faz da cultura de Salvador algo especial e diferenciado.

Do axé ao bolero, do reggae ao clássico. Salvador é um caldeirão musical, que ferve ao som de todos os ritmos. Dança ao som de todas as músicas. Cintila sobre todas as cores de todos os corpos de tanta gente. Salvador é fé. A mesma fé que move os que acreditam do candomblé ao espiritismo. Salvador tem espaço para todos os credos. Tem espaço para todas as tribos, para todos os gostos e todas as necessidades. A noite ferve para os jovens, os bares da orla divertem a boemia. Há lugar para gente de todas as idades. De todas as línguas. Salvador é singular porque é plural.

Emoções, sensações e imagens inesquecíveis são registradas para sempre na memória de quem conhece a cidade. Desta forma, dentro de cada visitante, há um pedacinho de Salvador em todos os cantos do planeta. E quem leva Salvador no coração, para onde vai, tem necessidade de voltar um dia. A Salvador guardada no coração de tanta gente e a Salvador, capital da Bahia e coração do Brasil são a mesma cidade. Mas só quem toca os pés deste solo sagrado consegue se sentir verdadeiramente completo.

História da Cidade

A história da cidade de Salvador inicia-se 48 anos antes de sua fundação oficial com a descoberta da Baía de Todos os Santos, em 1501. A Baía reunia qualidades portuárias e de localização, o que a tornou referência para os navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados do Novo Mundo. Isso fomentou a idéia de construção da cidade. O rei D. João III, então, nomeou o militar e político Thomé de Sousa para ser o Governador-geral do Brasil e fundar, às margens da Baía, a primeira metrópole portuguesa na América.

Em 29 de março de 1549, a armada portuguesa aportava na Vila Velha (hoje Porto da Barra), comandada pelo português Diogo Alvares, o Caramuru. Era fundada oficialmente a cidade de Cidade do São Salvador da Baía de Todos os Santos, que desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio lusitano entre os séculos XVI e XVIII, sendo a capital do Brasil de 1549 a 1763.

O trecho que vai da atual Praça Castro Alves até a Praça Municipal, o plano mais alto do sítio, foi escolhido para a construção da cidade fortaleza. Thomé de Souza chegou com uma tripulação de cerca de mil homens – entre voluntários, marinheiros soldados e sacerdotes, que ajudaram na fundação e povoação de Salvador.

Em 1550, os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique. Com o trabalho deles, a cidade prosperou, principalmente devido a atividade portuária, cultura da cana de açúcar e comercialização o algodão o fumo e gado do Recôncavo.

A riqueza da Capital atraiu a atenção de estrangeiros, que promoveram expedições para conquistá-la. Durante 11 meses, de maio de 1624 ao mês de abril de 1625, Salvador ficou sob ocupação holandesa. Em 1638, mais uma tentativa de invasão da Holanda, desta vez com o Conde Maurício de Nassau que não obteve êxito.

A cidade foi escolhida como refúgio pela família real portuguesa ao fugir das investidas de Napoleão na Europa, em 1808. Nessa ocasião, o príncipe regente D. João abriu os portos às nações amigas e fundou a escola médico-cirúrgica, primeira faculdade de medicina do País.

Em 1823, mesmo um ano depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas do Brigadeiro Madeira de Mello. No dia 2 de julho do mesmo ano, Salvador foi palco de um dos mais importantes acontecimentos históricos para o estado e que consolidou a total independência do Brasil. A data passou a ser referência cívica dos baianos, comemorada anualmente com intensa participação popular.

Dos planos iniciais de D. João III, expressos na ordem de aqui ser construída "A fortaleza e povoação grande e forte", o compromisso foi cumprido por Thomé de Souza e continuado pelos que os sucedem. São filhos de Catarina e Caramuru, que se misturaram com os negros da mãe África e legaram à Salvador a força de suas raças criando um povo “gigante pela própria natureza”
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domingo, 20 de julho de 2008

Historia de uma Guerreira


Ela não saiu da lembrança dos fãs, quando surgiu pela primeira vez como dançarina da Companhia do Pagode, foi dançarina também da banda Boquinha da Garrafa. Mas a Sara é muito mais que uma dançarina e a sua vida, desde da sua infância la na Cidade Baixa, mais expecificamente em Caminho de Areia, Sara Verônica já se mostrava uma predestinada, uma vencedora.

Lembra ela do primeiro emprego como empacotadora de um supermercado..., nada veio fácil para ela, um guerreira, que a vida ensinou a vencer e ser uma vencedora nata. É muito fácil chegar ao sucesso e esquecer suas raízes, mas a Sara soube lidar com o sucesso, continua a ser a mesma menina de Caminho de Areia, porém mais madura e preparada para mais um desafio em sua vida, chegar a Camera de Vereadores de Salvador, sua cidade a quem é apaixonada, pelo povo, pela cidade e pela cultura. Sara sabe que a cidade de Salvador, o povo soteropolitano não precisa de mais um politico, que venha apenas preencher, fazer número. Salvador precisa daquele politico que escute a voz do povo e o trate com descência, que escute seus anceios e lute por eles, que faça valer a força do povo.

A ex-dançarina e atualmente Promoter de Eventos promete que chegou a vez da hipocrisia, da falta de dignidade e da corrupção dançarem bonitinho. Diferente de outros, ela tem conciencia da seriedade que deve ser levada a politica e do real valor que ela representa para cada um soteropolitano. É a vez do povo tomar as redeas de Salvador e fazer dela uma cidade melhor, para seus filhos, para seus netos e para uma geração que há de vir.

É bom deixar claro, a candidatura da Sara Verônica para Vereadora é uma candidatura do povo para o povo, por que é pro povo que ela pretende trabalhar.